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Inbreeding e Mutações
Já ouviu falar de “inbreeding” na criação de cães e gatos?
O termo inbreeding vem do inglês e significa cruzamento consanguíneo, ou seja, matrizes e apadrinhadores próximos na linhagem familiar.
Mas inbreeding aumenta a frequência de mutações genéticas? Por isso que não é indicado?
A resposta para esta pergunta é não. O inbreeding não aumenta a chance de uma mutação genética ocorrer, mas ela aumenta a probabilidade de um encontro infeliz de alelos mutados.
Veja um exemplo abaixo:
Neste diagrama, observamos um cão portador que cruza com outro não (F1) portador gerando 50% dos descendentes portadores (F2).
Assim, caso haja cruzamento entre eles, metade da ninhada pode ser afetada pela mutação. Vale lembrar que nem todas as doenças genéticas têm caráter heterozigoto recessivo. Contudo, manter o cruzamento consanguíneo mantém as mutações ativas na população e aumentam a chance de encontros infelizes.
A melhor forma de evitar que nasçam filhotes de saúde comprometida é planejar as cruzas mediante informações genéticas.
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